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Há tanto não escrevo aqui, mais de ano. 

 Penso se até para extravasar sentimentos tenho a tendência de procrastinar. Cheguei a um limite e tive que clarificar os pensamentos, visualizá-los para conseguir entender o que está acontecendo ao todo, pois apenas pensar sobre faz com que as nuvens de raciocínio se esmaeçam e por fim, eu esqueço do que me aflinge tanto. 

Estou finalizando meu curso, uma meta tão almejada por mim, entretando a sensação é de aflição, de pânico. Sinto que acabei de entrar nesse curso e há muito mais para aprender. Sinto que negligênciei diversas oportunidades e me pus de refém à minha própria procrastinação. 

Não há contatos ou conhecimentos avançados feitos. Me sinto crua e vazia. Poderemos combar todo esse imbróglio da mente com uma importante prova que farei dentro de um mês, que se eu der o meu melhor, poderei alcançar uma boa pontuação e conseguir um emprego de prestígio. 

Entretanto, estou ocupada travada, dentro de um labirinto, sem a mínima pretenção de me mover, pelo simples fato de achar que não vou conseguir chegar ao final, então, pra que tanto esforço? E ao final, um sentimento de arrependimento. Meus colegas estão formando família, conseguindo se ascender profissionalmente e o meu sentimento matriz é um grande mix de armagura, ressentimento e inveja. A receita secreta para a auto-destruição. Eu não entendo o porquê de apenas não focar em si, em dar o meu melhor todos os dias. 

Há uma trava, um bloqueio, que se eu não descobrir em pouco tempo como quebrar, estarei ceifando a mim mesma.

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