Hoje é um daqueles dias que eu não sei o que está havendo.
Uma paranoia constante, como um fantasma cochichando constantemente perto de mim em um tom baixo e sereno. Ele não se sente ameaçado, na verdade, está bem confortável e próximo a mim.
São como daqueles dias que me trazem sensação nostálgica juntamente com um entalo de garganta. O que há de errado?
Não há nada errado, está tudo normal.
Sensação cujo meu corpo não obedece, não escuta. Eu digo e repito “tudo está bem, o que há com todo esse alarde?” e ele responde “eu não sei”.
Está tão tarde. Preciso acordar cedo, essa sensação incomoda meu adormecer, não o afasta, mas incomoda.
Há de se esperar.
Parece tão de repente, não é? Eu evitei contar dos dias daquele sapinho. Ele ia próximo ao riacho esperar por ele, era um bom momento. Ele não vinha, se escutava seus passos mas ele não se aproximava para a borda do riacho.
É uma história que entristeceu tanto, que achei melhor deixar de fora. As coisas se resolveram.
Hoje a situação é outra, mas porque essa sensação?…
É mais um daqueles dias, sabe. Meu corpo pode não escutar, mas a minha mente está presente e sabe o que me dizer. Tá tudo bem, é passageiro.
Vá dormir que amanhã é um dia longo.
Boa noite.
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